segunda-feira, abril 25, 2005

Comunicado da Comissão Directiva
Trinta e um anos depois do 25/A



Na passagem do 31º aniversário do 25 de Abril, o Partido Nacional Renovador (PNR) considera ser tempo bastante para se fazer uma avaliação do sistema vigente. Podemos hoje concluir que os resultados estão bem à vista e não são nada animadores.
Instituída após o golpe, a democracia pluralista — à míngua de projecto alternativo — enfiou-nos na União Europeia, sem qualquer consulta prévia, arriscando a dissolução de Portugal no imenso espaço ibérico.
Segundo vários analistas económicos, o desenvolvimento do País retrogradou para os índices de 1962. E se, de algum modo, se disfarçou a pobreza indígena, foi à custa da destruição da indústria, da agricultura e da marinha mercante nacionais, trocadas pelo dinheiro de Bruxelas. Esse maná terminará em breve: sem dinheiro e crivados de dívidas, corremos o risco de morrer de fome. Belo desenvolvimento...
Actualmente, Portugal enfrenta gravíssimos problemas de desemprego, de corrupção, de competitividade económica, de tráfico de droga, de imigração, de criminalidade, de miséria, de insegurança… Até mesmo a famosa “liberdade” que os abrileiros tanto prometeram, falhou. Ou será que alguém acredita que é livre um povo cujo destino está nas mãos de Bruxelas? Ou cujos cidadãos vivem diariamente confrontados com o medo de, a qualquer instante, serem assaltados na rua?
Trinta e um anos não foram suficientes para que a classe política acabasse com a miséria e a pobreza dos Portugueses. É tempo, pois, de surgir uma alternativa credível e descomplexada para que se avance na História! Única força política com fundamentos verdadeiramente pós-abrilistas, o PNR assume-se como a vanguarda na luta por um Portugal novo.