sábado, abril 16, 2005

RAZÃO DE SER



São hoje por demais conhecidos os acontecimentos que conduziram ao declínio de Portugal e que acabaram por condicionar a vida, a soberania e o desenvolvimento desta Nação com quase nove séculos de História.
Diante das sucessivas e falhadas experiências governativas em que temos andado embrulhados nas últimas décadas, é difícil acreditar que com o actual mas já velho panorama político-partidário seja possível encontrar as respostas e as soluções que o nosso País precisa para se reerguer à altura de outros tempos.
Graças à incompetência demonstrada pelos políticos da nossa praça, o que temos diante de nós é um País sem vocação e sem capacidade para se fazer respeitar internacionalmente; um País onde o descontentamento alastra, o desemprego aumenta e a miséria é uma constante; um País onde, por isso mesmo, a insegurança cresce, a criminalidade progride e todos nos sentimos em perigo; enfim, um País no qual a apressada integração europeia acabou por determinar o fim do que restava da agricultura e das pescas, e em que a livre circulação de mercadorias, sem entraves de qualquer espécie, permitiu a invasão do mercado português por parte dos produtos estrangeiros. Ora, esta situação coloca as empresas nacionais sob o espectro da falência e, com isso, milhares de postos de trabalho estarão brevemente em risco de desaparecer e os seus trabalhadores de serem lançados para o desemprego.
Perante este quadro dificilmente desmentível, é fácil observar que as actuais forças políticas e as suas classes dirigentes não tiveram arte nem engenho para resolver os graves problemas que se colocam à sociedade portuguesa, tendo mesmo agravado a maioria deles.
Tal situação não pode dissociar-se do facto de a representação política ser da exclusiva responsabilidade dos mesmos – sempre os mesmos – partidos políticos que instrumentalizam a seu belo prazer o aparelho do Estado, empregando correligionários e distribuindo favores.
Portugal já teve governos de comunistas, de socialistas, de sociais-democratas, de centristas, sozinhos ou misturados nas mais diversas proporções – tudo falhou e ninguém fez o que prometeu. Para superar esta realidade, o Partido Nacional Renovador propõe um novo rumo para Portugal.
Como Portugueses para quem a Nação está acima de tudo, lutamos para que seja possível um governo verdadeiramente patriótico que promova valores em vez de proveitos, trabalho em vez de passeatas, justiça para todos os Portugueses e um Portugal mais forte e soberano, ao qual todos se orgulhem de pertencer.
O Partido Nacional Renovador defende o realismo político e económico, dentro da moral, da justiça e da ética social e vai ocupar o espaço que é seu por direito próprio. Batendo-se pela unidade da Pátria e das suas gentes, o Partido Nacional Renovador será, antes de mais nada, um movimento de acção que actuará vivamente contra os males profundos que destroem a sociedade portuguesa e se consubstanciam nas forças políticas até agora dominantes.
Sendo um combate pelo futuro, o Partido Nacional Renovador destina-se a intervir cada vez mais na vida política. Este é o caminho que se propõe percorrer e para o qual contará decerto com o apoio dos Portugueses. Com as condições mínimas para avançar, mas determinado a agir firmemente na defesa da integridade nacional, aí está o Partido Nacional Renovador.